quinta-feira, 25 de junho de 2009

The tipping point

Hoje escrevo sobre um livro que estou lendo, "O ponto da virada" do Malcolm Gladwell.

É um livro que fala sobre "Epidemias", mostrando como elas se espalham rapidamente e ganham dimensões enormes em pouco tempo.

Essas epidemias não são necessariamente doenças, podem ser moda que "pegam" de um dia para o outro, notícias que se espalham, produtos que se tornam "indispensáveis", como o caso de produtos que de um dia para outro se tornam necessidade.

A questão não é apenas matemática, isso porque o autor demonstra alguns estudos onde foi verificado que a maioria das pessoas se contagiou a partir das mesmas pessoas. Nesse estudo, eles verificaram que alguns homens (poucos) eram responsáveis pelo contágio da maioria das pessoas em uma dada região nos EUA. Ou seja, a maioria dos contaminados não espalhou a doença, e sim, um grupo pequeno de pessoas, a quem ele chamou de "comunicadores".

O livro não é sobre doenças, é sobre contagio, especialmente de idéias. Ele mostra diversos estudos e evidências de que algumas poucas pessoas ligam a maioria das pessoas no mundo, esses são os comunicadores, eles tem contato com um número grande de pessoas, são capazes de reconhecer muitos sobrenomes em uma lista deles.

Mas para passar uma epidemia, não basta ser um comunicador, é preciso ter outras características. Tem pessoas que podem ter uma rede grande de amizades, mas a sua informação não segue adiante.
O autor trabalha com a idéia de "Expert". Um expert é alguém que conhece muito sobre alguns assuntos, e tem uma paixão imensa por comunicar, algo natural demais para ela. É alguém que faz questão de te indicar hotéis, restaurantes, como conseguir descontos, e todas essas coisas úteis que precisamos, mas ela faz isso porque gosta, não porque quer te convencer. Um expert não quer te convencer de nada, ele tem uma vontade imensa de ajudar, e faz isso naturalmente.

A terceira característica é a persuasão, que é a capacidade do indivíduo de convencimento sobre alguma coisa. Essa característica não é baseada nos argumentos, e sim, em uma combinação ímpar de fatores que tornam a pessoa convincente, seja lá do que ela estiver falando. São os vendedores, aqueles que tem a habilidade de te convencer de qualquer coisa.

O autor, intrigado com essas características, começou a pesquisar o que influenciava as pessoas para que a mesma coisa, dita por uma pessoa diferente, fosse aceitada ou rejeitada imediatamente. As pesquisas começaram a indicar que o argumento da pessoa não importava tanto quanto seus gestos, e que algumas mensagens passadas sem intenção alguma, sutilmente, eram as mais poderosas.

Um desses estudos investigou a influência do gesto corporal na persuasão de um argumento. Os estudantes foram convidados a participar de uma pesquisa sobre "fone de ouvidos", para uma empresa (foi omitida a real intenção do estudo). Um dos grupos foi instruído a ouvir uma mensagem no fone e mover a cabeça de cima para baixo (como que concordando). Outro grupo ouviu a mensagem fazendo o movimento virando a cabeça de um lado para o outro (negando) e o terceiro grupo ouviu a mensagem permanecendo imóvel. A mensagem era uma notícia onde os interlocutores armentavam a favor do aumento da mensalidade da faculdade, de 587 para 785 dolares.
Depois de ouvirem, eles respondiam um questionário sobre a qualidade dos fones... bem no final do questionário, tinha a pergunta alvo da pesquisa: "Quanto você acha que a faculdade deve custar por mês?".

Vocês conseguem imaginar as respostas? Aqueles que ouviram a mensagem virando a cabeça de um lado para o outro (negando) queriam que a mensalidade caísse, em média, para 467. Aqueles que gesticularam com a cabeça de cima para baixo acharam o editorial bastante convincente e concordaram com um aumento, em média, para 646. Os que permaneceram com a cabeça imóvel avaliaram que a mensalidade deveria ser, em média, 582, ou seja, quase o mesmo preço que já era na época.

Todos justificaram as respostas... mas será que estavam conscientes do que os havia influenciado realmente não fora os argumentos da proposta????

Achei muito interessante... vamos começar a pensar em exemplos disso?

voltarei a falar sobre os tipos de pessoas, e dar exemplos de pessoas que infuenciam nas epidemias... o que elas tem afinal?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Havia esquecido de comentar, alguém me vê com o nome: "Lugar Comum"?

Esse nome tem uma longa explicação, resolvi colocá-lo por acreditar que esse blog vai ser tão comum quanto a maioria que eu vejo por aí... vou escrever algumas palavras, postar coisas para eu lembrar, enfim, nada de grandioso.
Bom, não sou nada boa com blogs, mas me inspirei para voltar...
Eu costumava alimentar um outro muito bobo, chamado "Super Vaca", é... alguém fez um blog com esse nome... é, eu me identificava com a vaquinha do desenho da Vaca e o Frango... cada uma...

mas o tempo passou e eu parei de alimentá-lo, na verdade, acho que poucas pessoas liam, era uma espécie de diário bobo para mim, nem sei se eu tinha algo que quisesse realmente contar por ali...

Esse blog é o seguinte: não consegui outro nome disponível, então ficou o meu nome mesmo: Blog da Caro...

Aqui postarei, quando me der vontade obviamente, algumas coisas sobre o que eu aprendi, sites que gostei, coisas sobre estatística, psicologia e inteligência articial... mas só o que eu achar a partir de agora, porque senão terei muito trabalho para resgatar.

Outros temas também me interessam, como música (quero comprar uma bateria elétronica esse ano), crescimento pessoal, videos que eu achar que valem a pena...
vou seguir a filosofia de uma amiga que diz: 15 minutos diários... rs

é isso aí,
see you soon!
Caro